Maria Teresa Publio Dias
14 de ago de 20192 min
Em Junho deste ano estive em Berlin para participar de um processo de seleção de uma aceleradora chamada leADs. Contei sobre o processo todo e os aprendizados que tive em um post no meu LinkedIn, você pode acessar clicando aqui.
Por que estou falando disso? Bom, na preparação do meu Pitch e estudando para entrevistas tive que pesquisar muito sobre o esporte no Brasil (coisa que venho fazendo tem alguns anos já), mas focando muito no desenvolvimento do atleta, dificuldades no início da sua carreira, entender a fundo a situação do esportista hoje no Brasil, a popularidade das modalidades, quanto investimento existe nesses atletas, enfim, uma pesquisa com qualidade e números.
Foram semanas e semanas de pesquisa e uma conclusão: se o seu trabalho não for sobre futebol, não existe dados.
Eu já falei algumas vezes que o Brasil é o país do monoesporte. Se você esta buscando trabalhar com qualquer outra modalidade o caminho vai ser difícil. Falta dado, falta profissionais qualificados na área, falta conhecimento, falta investimento, falta visibilidade, falta... E esse é um dos motivos pelo qual a Soul Brasil Esportes surgiu. Queremos democratizar o esporte e dar chance a todo e qualquer atleta.
Desde que morei nos Estados Unidos e tive a chance de trabalhar com esporte por lá, pude entender o porque da fixação do americano por dados. É impressionante como absolutamente TUDO é computado, e não é apenas no profissional. O acompanhamento do atleta começa desde cedo, jogando em pequenos clubes ou até mesmo na escola. E esses dados seguem o atleta por toda a sua carreira. A importância desse tipo de informação é enorme e muda a forma como o atleta e o esporte é trabalhado.
O BIGA DATA é tema mundial hoje, não apenas relacionado a esporte, mas sobre absolutamente tudo. É um assunto que permeia hoje o mundo dos negócios e a forma como estamos evoluindo na existência humana. No Brasil quando falamos de dados, inteligência de mercado voltado para o esporte, ainda estamos engatinhando. Ligas como NBA e NFL por exemplo, já usam tecnologias próprias para estudar os atletas e modalidades.
Seguimos em busca e estudando cada vez mais esse assunto. Portanto, estamos abertos a discussões e indicações de plataformas, estudos, pessoas que se interessam por esse tema.
E de quebra, duas dicas pra vocês que curtem o tema:
1) o filme MONEYBALL (O Homem que Mudou o Jogo, 2011) com o Brad Pitt.
2) um pod cast produzido pelo pessoal do Mkt Esprotivo: http://www.mktesportivo.com/2019/07/big-data-e-o-uso-estrategico-de-dados-no-esporte-com-edwin-asberg/