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Protagonismo feminino

A Soul tem como principal missão a criação de um ecossistema esportivo onde o atleta terá acesso a todas as ferramentas tanto para se desenvolver no esporte quanto para auxiliar no aprendizado de conceitos básicos da vida. Ou seja, aqui, atleta, você pode construir a SUA VOZ. Durante a Semana Soul Brasil Experience teremos um painel repleto de mulheres incríveis que tentarão transmitir, através de suas experiências, como pode/deve ser feita a inclusão feminina no esporte e qual é a importância disso para a sociedade como um todo.


Falar sobre protagonismo feminino implica falar, também, sobre a outra face da moeda: a discriminação da mulher no cenário esportivo. Para muitas pessoas esse assunto parece exagerado ou desnecessário, mas casos recentes mostram porque esse diálogo ainda é muito pertinente.

O primeiro é o caso da Joanna Maranhão, atleta olímpica da natação brasileira e mais uma vítima do machismo estruturado que acontece no esporte. Joanna foi desrespeitada por profissionais pelo simples fato de ser uma mulher integrante no corpo técnico.


"A gente se enxerga nas atletas, umas nas outras. É difícil ver uma técnica, dirigente...a grande maioria é de homens. Na natação, por exemplo, é sempre a "tia" que ensina a nadar e quando você chega no juvenil já começa a ser sempre homem. Por que? Por que a gente não pode estar nesse lugar? Quem falou que não pode? Os homens têm capacidade melhor? As mulheres nunca chegaram, como a gente vai saber?”. Veja aqui a matéria completa.


Michelle Brito, 18 anos, bicampeã da Copa do Brasil de xadrez também passou por uma situação desconfortável no Torneio Internacional em Pelotas. Segundo Michelle, ela foi desacreditada quando o oponente fingiu ter ganhado dela:


“Eu ganhei uma partida e deram o ponto para a pessoa que perdeu, eles inverteram o resultado.”

E ao contestar o resultado na mesa o Chefe da Federação gaúcha a respondeu: “Como assim tu ganhou dele?”


A atleta define o ambiente do esporte como desigual e hostil para mulheres (no caso dela, mulheres negras).


Michelle, que é bi-campeã da Copa do Brasil de Xadrez não poderia em hipótese alguma ter vencido essa partida. Por quê?